Figura 3 - Proporção de profissionais que citaram pelo menos um sinal/sintoma, previsto no CID-10 que caracterize a ingesta alcoólica patológica
As idiossincrasias do etilismo já foram catalogadas e para que possamos conhecer os sinais e sintomas peculiares do alcoolista devemos tomar ciência destas literaturas, assim, como também das diretrizes concisas elaboradas pela Organização Mundial de Saúde divulgada na décima revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças, pois, é o estudo prévio dos sinais e sintomas apresentado por uma patologia que faculta seu reconhecimento. (FORTES,1991).
A ausência do estudo prévio acarretará no desperdício da oportunidade da detecção precoce de uma doença, cuja, característica notável e letal é a progressão.
Figura 5 - Proporção de profissionais que concebem a doença do alcoolismo passível de cura
O número de 80,55% de profissionais acatarem o alcoolismo como uma doença curável reflete mais uma vez a desinformação de uma peculiaridade da doença, pois o fato do alcoolista ter um comprometimento fisiológico descarta totalmente a possibilidade de uma ingestão moderada do álcool, pois a interação neuro-química no portador do alcoolismo que impede uma relação saudável com o álcool reflete um quadro irreversível, de modo a resultar em progressão da doença a cada contato. Assim, como a doença do alcoolismo é concebida como incurável, não obstante, estagnável pela Organização Mundial de Saúde, uma das importantes informações a respeito da doença é a manutenção excludente do álcool, haja vista, o sucesso da máxima do grupo de ajuda mútua Alcoólicos Anônimos " evite o primeiro gole".
Apesar da inexistência da cura do dependente químico, a adesão ao do tratamento e recuperação atingiu 60% do etilistas da empresa Volkswagen em resposta ao programa de recuperação realizado no local. Outro dado relevante foi a retomada aos estudos por 60% destes; este dado nos estimula a vislumbrar a implementação de um trabalho visando a detecção e tratamento do alcoolismo em âmbito hospitalar, pois, quando acatado como doença, percebemos que a estagnação é possível, poupando a população e a União dos altos custos sociais e financeiros atrelados ao alcoolismo.
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