Clinica de Psicologia Pirituba Alto da Lapa

 





Alcoolismo

O RECONHECIMENTO DO ALCOOLISMO COMO DOENÇA DE ORIGEM FISIOLÓGICA E COMO É PERCEBIDA PELOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA DETECÇÃO PRECOCE
O RECONHECIMENTO DO ALCOOLISMO COMO DOENÇA DE ORIGEM FISIOLÓGICA E COMO É PERCEBIDA PELOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA DETECÇÃO PRECOCE

Miranda, Claudia Maria

OBJETIVOS:

> Certificar o reconhecimento do alcoolismo enquanto doença acarretada por uma disfunção fisiológica pelos profissionais da saúde.
> Identificar como os profissionais de saúde percebem a doença do alcoolismo precocemente.

METODOLOGIA:

Trata-se de uma pesquisa de campo exploratória com abordagem quantitativa, direcionada aos profissionais da saúde generalistas, composta pela amostra de nove Auxiliares de Enfermagem, trinta e sete Enfermeiros e vinte e seis Médicos, trabalhadores do Hospital Geral de Vila Penteado na cidade de São Paulo, totalizando 72 profissionais da saúde.

A escolha do campo de pesquisa se deu por ser uma unidade de atendimento ambulatorial de especialidades generalizadas como: Clínica Médica, Cirúrgica, Ortopédica, Gastroenterológica, Cardiovascular e pelo estímulo à pesquisas demonstrados pela instituição (anexo A).

Foi apresentado o Termo de Consentimento associado ao questionário, contendo doze questões reunindo oito questões abertas e quatro fechadas visando colher dados que identifique a informação detida pelos profissionais a respeito da doença do alcoolismo baseado nos critérios diagnósticos previstos na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde na décima revisão (CID-10).

CONCLUSÃO:

Os resultados desta pesquisa permitem concluir que: 8,33 % dos profissionais da saúde reconhecem o alcoolismo como doença de origem fisiológica. E apenas 1,39 % citou uma característica que denota um sinal da doença do alcoolismo embasada cientificamente, enquanto 98,61% detém opiniões empíricas acerca do alcoolismo, o que impossibilita que o profissional possa perceber e identificar um alcoolista diferenciando-o de um bebedor social.

RESULTADOS E DISCUSSÃO com gráficos apresentados após Introdução.

Introdução:



O Alcoolismo é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma patologia progressiva, incurável e fatal. Considerado um problema de saúde pública e também a terceira causa de mortalidade mundial. Em âmbito local constatou-se alcoolemia positiva em 64,1% dos afogamentos, 76,2% entre autores e vítimas de processos, 82,2% dos motoristas responsáveis por acidentes automobilísticos, 42% em vítimas de agressões, 19% das quedas (GAZAL et al., 2002), terceira causa de absenteísmo ao trabalho (BAU, 2002), e também, desencadeador de inúmeras patologias comprometendo todos os sistemas orgânicos, afetando de maneira pronunciada os sistemas neurológico e gastrointestinal, de modo a ocupar uma vasta parcela de leitos hospitalares, ocasionando a mobilização de 7,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para tratar problemas relacionados ao uso do álcool, enquanto a movimentação industrial é de apenas 3,5% do PIB (ANDRADE, 2002).

 

Neste último século, sucessivos resultados científicos tem corroborado a magistralidade fisiológica para o estabelecimento da patologia do alcoolismo, guiados por sua seletividade na constatação de que apenas 11,2 % dos bebedores pesados desenvolvem a doença de acordo com levantamento realizado por Carlini et al (2002) membro do CEBRID- Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, e também pela prevalência do alcoolismo ligada a predisposição genética em gêmeos heterozigotos chegando a 60% associado a incidência de quatro vezes a presença da doença em filhos de pais alcoólatras, mesmo quando educados por pais abstêmios, segundo Bau (2002).

 

Segundo Millan (1982) a patologia oriunda do álcool poderá se instalar a partir de uma disfunção fisiológica hepática na qual há uma morosidade no metabolismo do etanol refletindo assim, em acúmulo de metabólito do álcool, o acetaldeído. No encéfalo esta substância causa interações variadas, entre elas, faz com que o alcoolista sinta necessidade de ampliar sucessivamente a ingestão alcoólica . "A fisiologia, não a psicologia, determina se um bebedor se tornará dependente do álcool e o outro não."(MILAN, 1982 p. 42). Outros dados relevantes faz-se das diferenças pronunciadas encontradas no sistema nervoso central do alcoólico quando comparado aos não alcoólicos, como por exemplo a prevalência de três vezes o número do alelo A1 no sistema dopaminérgico , responsável pelo sistema de recompensa; menor prevalência do alelo GABR3-G1 e morfologia diferenciada nos transportadores de serotonina de alcoolistas, segundo Messas (1999), este sistema é responsável pelo humor como: euforia, depressão, sensações de bem estar e prazer (GUYTON,1998 p. 330). Enquanto ao sistema gabaérgico, compete o controle da entrada de íons de cloro na célula neuronal, onde este quadro disfuncional do alcoolista acentua a depressão do Sistema Nervoso Central iniciando em déficit cognitivo, neuromotor, instintivo, podendo chegar a respiratório no caso de elevadas doses alcoólicas de acordo com Graeft (1984). A observação deste quadro propaga com exatidão que o etilista responde de maneira totalmente diferenciada a exposição alcoólica, o que faz que mesmo que um indivíduo queira tornar-se um alcoólatra, se ele não desfrutar destas características neurofisiológicas de modo algum evoluirá para tal (BAU, 2002; EDWARDS, 1999; MESSAS, 1999; MILAN, 1986; VESPUCCI , 2001).

 

Os casos de alcoolismo devem ser percebidos pelos profissionais generalistas da saúde antes de serem diagnosticados por especialistas, assim como diabetes que acomete a metade do número de etilistas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2003) ou hipertensão, o que reflete em otimização do prognóstico de todas as patologias pela detecção precoce. "A maioria dos casos encontrados neste tipo de ambiente generalista será menos grave do que aqueles encontrados pelo especialista." (EDWARDS , 1999, p. 234).

 

Para (EDWARDS, 1999), o conhecimento prévio dos agentes etiológicos, sinais e sintomas, métodos diagnósticos e tratamentos de uma patologia é imprescindível para que esta possa ser reconhecida pelo profissional da saúde. No caso do alcoolismo, apesar de nada substituir uma investigação criteriosa, podemos contar com exames indicativos de beber excessivo como: Volume corpuscular médio (VMC); Testes da função hepática (gama-GT) e Transferrina carboidrato-deficiente (CDT). Outro subsídio considerado de grande proficiência, de aplicação breve, fácil e eficaz para detecção do alcoolismo é o questionário denominado: Teste CAGE, que demonstrou superar a percepção dos profissionais da saúde quando aplicado no Departamento de Clínica Médica no Hospital Universitário Cajuru, Paraná de acordo com ( MONTEIRO, 1991; PAZ-FILHO, 2001), e também no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde mais de metade dos casos passaram imperceptíveis aos Enfermeiros e Médicos, segundo (ROSA, 1998).

 

Objetivando ampliar as possibilidades de percepção do alcoolista pelos profissionais da saúde, devemos estimular a renúncia de preceitos desprovidos de embasamento científico, pela avaliação do paciente pela aparência buscando visualizar anasarca ou edema localizado ou pela investigação do tipo de bebida, freqüência ou horários típicos da ingestão alcoólica, que em nada ajudam o reconhecimento da doença, apoiando-os em diretrizes fundamentadas como as do CID -10 que foca a atenção para o comportamento implícito do indivíduo, como: a dificuldade de controlar o consumo; utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas; maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações; aumento de tolerância à droga; por vezes um estado de abstinência física.

 

Assim, neste estudo visamos colher dados que deflagrem sobre a informação detida pelos profissionais da saúde Auxiliares de Enfermagem, Enfermeiros e Médicos a respeito da doença do alcoolismo, elucidando-nos sobre a conduta vigente.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve a adesão de 72 profissionais da saúde entre 9 Auxiliares de Enfermagem, 37 Enfermeiros e 26 Médicos, desfrutando de atuação mínima de 5 anos em áreas como Clínica Médica, Cirúrgica, Ortopédica, Gastroenterológica e Cardiovascular. Observou-se um conhecimento acanhado a respeito do alcoolismo. Conforme figura 1, em que apenas 8,33% dos profissionais da saúde participantes desta pesquisa expressaram cognição da magistralidade fisiológica da doença do alcoolismo. A pertinência conferida a este dado é importante porque ao saber que o alcoolismo é uma doença concernente ao predisposto fisiológico e não ao indivíduo sem controle psicológico, contribui para que opiniões sem exame crítico dirigido aos alcoolistas possa ser substituída pela atuação profissional apropriada.



Figura 1 - Proporção dos profissionais em relação a etiologia do alcoolismo
Atitudes alheias a etiologia do alcoolismo favorecem interações preconceituosas e julgadoras com o dependente químico, o que o afasta de um eventual interesse pelo tratamento. Assim, compete à estes a atualização referente a doença do alcoolismo onde a hereditariedade guiou recentes estudos visando definir a etiologia do alcoolismo por excelência fisiológica, o que poderá auxiliar a concepção de que o portador do alcoolismo é um doente precisando de orientação e não uma pessoa destituída de falta de vontade.

Apesar não haver um gene isolado como causador da doença segundo Bau (2002), pelo desenvolvimento das pesquisas, corroborou-se o fato do alcoolismo ser indiscutivelmente uma doença de determinação fisiológica, ( BAU, 2002; MILAN, 1986; MESSAS, 1999; VESPUCCI, 2001) aliada ao estímulo e aprovação sócio cultural podendo levar o indivíduo a inúmeros conflitos psico-emocionais, sócio-culturais e comprometimentos biológicos secundários o que demonstra que os conflitos psico-emocionais e sociais são conseqüências e não causa da doença. Esclarecendo o fato de que o indivíduo que ingere excessivamente álcool mesmo que de maneira assídua, não desenvolverá a doença do alcoolismo, caso não desfrute de um organismo predisposto, ou seja, (BAU, 2002; MILAN, 1986; MESSAS, 1999; VESPUCCI, 2001).



Figura 2 - Proporção dos profissionais que desconhecem a etiologia do alcoolismo apresentados em categoria
Percebemos que não há discrepâncias, no que refere a relação informação-categoria profissional, o que faz-nos concluir que na implementação de oficinas de treinamento sobre o alcoolismo, esta, deva ser direcionada à todas as categorias.




Figura 3 - Proporção de profissionais que citaram pelo menos um sinal/sintoma, previsto no CID-10 que caracterize a ingesta alcoólica patológica
As idiossincrasias do etilismo já foram catalogadas e para que possamos conhecer os sinais e sintomas peculiares do alcoolista devemos tomar ciência destas literaturas, assim, como também das diretrizes concisas elaboradas pela Organização Mundial de Saúde divulgada na décima revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças, pois, é o estudo prévio dos sinais e sintomas apresentado por uma patologia que faculta seu reconhecimento. (FORTES,1991).

A ausência do estudo prévio acarretará no desperdício da oportunidade da detecção precoce de uma doença, cuja, característica notável e letal é a progressão.



Figura 4 - Proporção de profissionais em relação a atribuição do reconhecimento do etilista 
A figura 4 nos elucida que 80,56% (58), dos participantes desta pesquisa rejeitam a incumbência do reconhecimento de um dependente químico pelos profissionais generalistas, o que seria analogicamente o mesmo que imputar somente ao especialista em endocrinologia o encargo da percepção do portador dos diabetes mellitos, analogia esta que suscita vislumbrarmos as conseqüências acarretadas por esta postura profissional, atentando para o fato de que o agravamento dos diabetes mellitos acarreta danos confinados ao seu portador, enquanto a progressão do alcoolismo poderá levar à sérias e ilimitadas desgraças sociais partindo do círculo familiar acarretado por homicídio, violência doméstica, acidentes automobilísticos, associadas as inúmeras patologias secundárias ao próprio portador como: câncer, cardiopatias, doenças gastrointestinais, neurológicas e imunológicas variadas que possuem probabilidade aumentada sujeitas a progressão da doença.

A concepção da idéia acima reduz à chances ínfimas de um portador do alcoolismo ser percebido, orientado e tratado, pois, de maneira geral a população brasileira, apesar de não conhecer ou mesmo diferenciar, o trabalho de profissionais como psicanalistas, psicólogos e psiquiatras, ainda conservam uma forte resistência e preconceito à ser submetida ao tratamento por eles, assim, de modo a respeitar esta peculiaridade cultural, devemos estimular que a detecção do etilista seja realizada pelo generalista que trabalhará também objetivando amenizar as idéias preconcebidas do portador, antes de encaminha-lo à equipe especializada, porque a decisão do portador do alcoolismo na busca de um psiquiatra é muito remota nas fases iniciais desta doença que agrava-se com o decorrer do tempo, este fato nos leva acatar com veemência a conclusão de Edwards (1999, p.234) considerando que "A maioria dos casos encontrados neste tipo de ambiente generalista será menos grave do que aqueles encontrados pelo especialista".

Figura 5 - Proporção de profissionais que concebem a doença do alcoolismo passível de cura

O número de 80,55% de profissionais acatarem o alcoolismo como uma doença curável reflete mais uma vez a desinformação de uma peculiaridade da doença, pois o fato do alcoolista ter um comprometimento fisiológico descarta totalmente a possibilidade de uma ingestão moderada do álcool, pois a interação neuro-química no portador do alcoolismo que impede uma relação saudável com o álcool reflete um quadro irreversível, de modo a resultar em progressão da doença a cada contato. Assim, como a doença do alcoolismo é concebida como incurável, não obstante, estagnável pela Organização Mundial de Saúde, uma das importantes informações a respeito da doença é a manutenção excludente do álcool, haja vista, o sucesso da máxima do grupo de ajuda mútua Alcoólicos Anônimos " evite o primeiro gole".

 

Apesar da inexistência da cura do dependente químico, a adesão ao do tratamento e recuperação atingiu 60% do etilistas da empresa Volkswagen em resposta ao programa de recuperação realizado no local. Outro dado relevante foi a retomada aos estudos por 60% destes; este dado nos estimula a vislumbrar a implementação de um trabalho visando a detecção e tratamento do alcoolismo em âmbito hospitalar, pois, quando acatado como doença, percebemos que a estagnação é possível, poupando a população e a União dos altos custos sociais e financeiros atrelados ao alcoolismo.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE RESUMO

Abaixo Referências do Trabalho Integral

ANDRADE, A. G. 2002. Alcoolismo afeta 15 % da população brasileira In: Alcoolismo. Disponível em <http://www.alcoolismo.com.br> Acesso em: 23 out. 2002.
BAU, C. H.D. Estado atual e perspectivas da genética e epidemiologia do alcoolismo.Ciências Saúde Coletiva, vol. 7 nº 1, p. 183-190. 2002.
CARLINI, E. A. et al. I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: Estudo envolvendo as 107 Maiores cidades do País 2001. São Paulo, CEBRID -Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, Cromosete Gráfica e Editora Ltda, 2002, 355p.
EDWARDS, G.; MARSHAL, E. J.; COOK, C. C. H. 1999. O Tratamento do Alcoolismo : Um Guia para Profissionais da Saúde. 3. ed. Porto Alegre, Editora Artmed p. 318
FORTES, J. R. A. CARDO, W. N. 1991. Alcoolismo Diagnóstico e Tratamento Editora Sarvier Edição de Livros Médicos Ltda p. 11-25.
GAZAL-CARVALHO, C.; CARLINI-COTRIM, B.; S.ILVA, O. A. et al. Prevalência de alcoolemia em vítimas de causas externas admitidas em centro urbano de atenção ao trauma. Revista de Saúde Pública, fev., vol. 36 nº 1, p.47-54. 2002.
GUYTON, A. C. HALL, J.E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças, 6a ed., Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 1998, p. 330.
GRAEFT, Frederico G. 1984. Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. 3. ed. Editora pedagógica e Universitária Ltda, p. 15-21.
MESSAS, G. P. A participação da genética nas dependências químicas Revista Brasileira de Psiquiatria , vol. 21 supl. 2 p. 35-42. ISSN 1516-4446. 1999.
MILAN J. R.; KETCHAM K. 1986 Alcoolismo Os Mitos e a Realidade 2. ed. São Paulo: Editora Livraria Nobel S. A., p. 218
MONTEIRO, M. G; MONTEIRO M. A ; SANTOS, B. R. Detecção do alcoolismo na população geral através do questionário CAGE: o que mudou em cinco anos? Revista ABP-APAL; 13 vol. 2: 45-8 Abr.-jun. 1991.
PAZ-FILHO, G.J. da; SATO, L.J.; TULESKI, M.J. et. al. Emprego do questionário CAGE para detecção de transtornos de uso de álcool em pronto-socorro. . Revista Assoc. Med. Bras., jan./mar. , vol.47, nº 1, p. 65-69. ISSN 0104-4230.2001.
ROSA, A.A.; GONÇALVES, S.C.; STEFANI, S.D. et. al. Percepção e registro de abuso de álcool e de doenças relacionadas num hospital geral universitário. Revista Assoc. Med. Bras. Out./dez. , vol.44, nº 4, p. 335-339. 1998.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Prevalência do Diabetes Mellitus no Brasil. Na população de 30 a 69 anos em nove capitais brasileiras. 2002.
Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/Diabetes/estatisticas/Estat_set.html?Estat0.html~main>. Acesso em: 27 jan. 2003.
VESPUCCI, E. F.; VESPUCCI, R. 2001. O revólver que sempre dispara. 1. ed.. São Paulo. Editora Casa Amarela. p.141.
REFERÊNCIAS DO TRABALHO INTEGRAL
AGARWAL D.; GOEDDE H. W. 1992. Pharmacogenetics of alcohol metabolism and alcoholism. Pharmacogenetics vol. 2 p.48-62 .
ANDRADE, A. G. 2002. Alcoolismo afeta 15 % da população brasileira In: Alcoolismo. Disponível em <http://www.alcoolismo.com.br>
Acesso em : 23 out. 2002.
BAU, C. H.D. Estado atual e perspectivas da genética e epidemiologia do alcoolismo.Ciências Saúde Coletiva, vol. 7 nº 1, p. 183-190. ISSN 1413-8123; 2002.
BITTENCOURT, A. L. Mecanismo de ação do etanol: envolvimento de glutamato, gaba e dopamina. Revista de Psiquiatria Clínica. Edição Especial, vol. 27, p. 26-31. 2002.
BRODIE, M. S; APPEL, S. Dopaminergic neurons in the ventral tegmental area of C57BL/6J and DBA/2J mice differ in sensitivity to ethanol excitation. Alcohol Clin Exp Res; 24(7) p. 1120-4. ISSN: 0145-6008. 2000.
CALAGE, E. 1997. Empresários preocupados com abuso do álcool. Disponível em: <http://www.insightnet.com.br/inteligencia/num15/m0115.htm>
Acesso em: 28/12/2002.
CASTILLO, J. C. R.; MIGUEL , E. C. Filho. 1991. Delírio Tremens. In: FORTES, J. R. A. CARDO, W. N. 1991. Alcoolismo Diagnóstico e Tratamento Editora Sarvier Edição de Livros Médicos Ltda, cap 18, p.189-192.
CRAWFORD, J. M. 2000. O Fígado e Trato Biliar. In: KUMAR V. K. , MD., F.R.C. PATH. C., T M.D., PhD.2000. Robbins Patologia Estrutural e Funcional 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., cap. 19, p. 779-783.
COPLE, C. S., dos. 1994. Contribuição para o Conhecimento do Impacto do Álcool na Saúde do Indivíduo - com Ênfase nos Aspectos Nutricionais. Rio de Janeiro. Estudo Revisão Instituto de Nutrição Josué Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
DEGUTI, M. M.;GONÇALVES, L. L. Edição especial Álcool e drogas. Revista de Psiquiatria Clínica , vol. 27 nº 1. Janeiro/fevereiro. 2000.
DIAMOND, I. 1990. Distúrbios nutricionais do sistema nervoso. In: WYNGAARDEN J.B., M.D., SMITH, Jr L. H., M.D. Cecil Tratado de Medicina Interna 18. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., vol 2, cap. 467 p. 1871-2
EDWARDS, G.; MARSHAL, E. J.; COOK, C. C. H. 1999. O Tratamento do Alcoolismo : Um Guia para Profissionais da Saúde. 3. ed. Porto Alegre, Editora Artmed p. 318
FERRARINI, E.1999. Álcool a pior de todas as drogas In: Álcool e alcoolismo . Disponível em: < http://www.etilico.com.br>
Acesso em: 30/09/2002
FORTES, J. R. A. CARDO, W. N. 1991. Alcoolismo Diagnóstico e Tratamento Editora Sarvier Edição de Livros Médicos Ltda p. 11-25.
GAZAL-CARVALHO, C.; CARLINI-COTRIM, B.; S.ILVA, O. A. et al. Prevalência de alcoolemia em vítimas de causas externas admitidas em centro urbano de atenção ao trauma. Revista de Saúde Pública, fev., vol. 36 nº 1, p.47-54. ISSN 0034-8910; 2002.
GIROLAMI, U. de; ANTHONY, D., C.;FROSCH, M. P.2000.Nervo Periférico e Músculo Esquelético. IN: KUMAR V. K. , MD., F.R.C. PATH. C., T M.D., PhD.2000. Robbins Patologia Estrutural e Funcional 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., cap. 29 p. 1144.
GRAEFT, Frederico G. 1984. Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. 3. ed. Editora pedagógica e Universitária Ltda, p. 15-21.
HILL, E.; GAUER, G. ; GOMES, W. B. Uma análise semiótico-fenomenológica das mensagens auto-reflexivas de filhos adultos de alcoolistas. Pscicologia Reflexões e Críticas, vol.11, nº1, p. 93-115. 1998.
HIRATA, E. S; HIRATA, L. C. M.1991.Bioquímica e metabolismo do Etanol. In: FORTES, J. R. A.; CARDO, W. N. FORTES, J. R. ; A. . 1991. Alcoolismo Diagnóstico e Tratamento. Editora Sarvier Edição de Livros Médicos Ltda, cap. 5 p.57-63.
KAYATH, M.J., ARGENTONI, M.. ; VIEIRA, J.G.H. Hipocalcemia e síndrome convulsiva em alcoólatras - uma associação freqüentemente não diagnosticada. Revista Assoc. Méd. Bras. Jan./mar. , vol.45 nº 1, p.24-26. 1999.
KISSIN, B. 2000. Dependência ao Álcool e Doenças Relacionadas ao Álcool In: WYNGAARDEN J.B., M.D., SMITH, Jr L. H., M.D. Cecil Tratado de Medicina Interna 18. ed. Rio de Janeiro : Editora Guanabara Koogan S. A., vol. 1, cap. 15 p. 42-6.
KUMAR V. K. , MD., F.R.C.; PATH. C.; T M.D., PhD.2000. Patologia Ambiental e Nutricional. IN: COTRAN, R. S.; KUMAR V.; COLLINS T. Robbins Patologia Estrutural e Funcional 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., cap. 10 p. 368-9
LIMA , et. al. 1999. Hipertensão arterial e alcoolismo em uma refinaria de petróleo. Revista Panamericana de Salud Pública (OPS) = Pan American Journal of Public Health (PAHO);6(3):185-91, set. 1999.
LONGENECKER, L G. 2002. Drogas. In :__.Ações e reações Editora Market Books do Brasil Ltda, p.5-9
MACHIA,V., Filho, N; MARCONDES, A.M. ; HUEB, P. A. Avaliação da perda visual na neuropatia ótica induzida pelo alcoolismo. Revista de Ciências Médicas;1 vol. 8 p.15-18 jan./abr. 1999.
MAIA, E.; MARTINS, R. L, CÉSAR, M. P. et. al. O alcoolismo sob a ótica dos candidatos ao vestibular da Ufes. Revista Brasileira de Psiquiatria , jun. vol. 22 nº2 p. 72-75. 2002.
MESSAS, G. P. A participação da genética nas dependências químicas Revista Brasileira de Psiquiatria , vol. 21 supl. 2 p. 35-42. ISSN 1516-4446. 1999.
MILAN J. R.; KETCHAM K. 1986 Alcoolismo Os Mitos e a Realidade 2. ed. São Paulo: Editora Livraria Nobel S. A., p. 218
MONTEIRO, M. G; MONTEIRO M. A ; SANTOS, B. R. Detecção do alcoolismo na população geral através do questionário CAGE: o que mudou em cinco anos? Revista ABP-APAL; 13 vol. 2: 45-8 Abr.-jun. 1991.
MORAES, S. A., De; SOUZA, J. M.. P. de. Efeito dose-resposta de fatores de risco para a doença isquêmica do coração. Revista de Saúde Pública vol.30 n.5 São Paulo out. ISSN 0034-8910 1996. 
NEGREIROS, A. Síndrome da Segunda -feira Cure a Neura do Domingo, VEJA, ed. nº 1735 p. 108. 2002.
OLIVEIRA, S. L. de. 2002. Tratado de Metodologia Científica. Projetos de Pesquisas, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo. Editora Thomson Pioneira 3. ed. p. 124-135.
PAZ-FILHO, G.J. da; SATO, L.J.; TULESKI, M.J. et. Al. Emprego do questionário CAGE para detecção de transtornos de uso de Àlcool em pronto-socorro. . Revista Assoc. Med. Bras., jan./mar. , vol.47, nº 1, p. 65-69. ISSN 0104-4230.2001.
PINSKY, I. Análise da Propaganda de bebidas alcoólicas na televisão brasileira. 1994. 57f. Dissertação Mestrado Psicologia Universidade de São Paulo , São Paulo, 1994.
QUEIROZ, A. Pesquisa permite identificar consumo crônico de álcool. UNIFESP Jornal da Paulista ano 11 nº 114. 1997.
ROSA, A.A.; GONÇALVES, S.C.; STEFANI, S.D. et. al. Percepção e registro de abuso de álcool e de doenças relacionadas num hospital geral universitário. Revista Assoc. Med. Bras. Out./dez. , vol.44, nº 4, p. 335-339. 1998.
SANTOS, M. B.; et. el . Aplicação do método "cage" para estudo da prevalência e detecção precoce do alcoolismo em enfermeiras gerais e especializadas de um hospital universitário. Revista Bras. Educ. Med., 18 vol. 1 p. 28-34. 1994.
SCHARSCHMIDT, B. F. 1990 Insuficiência hepática aguda e crônica e trasplante hepático. In: WYNGAARDEN J.B., M.D., SMITH, Jr L. H., M.D. Cecil Tratado de Medicina Interna 18. ed. Rio de Janeiro : Editora Guanabara Koogan S. A. vol. 1,.
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE. Óbito do sexo masculino segundo grupo de causas determinantes. Município de São Paulo, 1996-2001. Disponível em: <prefeitura.sp.gov.br/secretarias/saude/estatisticas/estatisticas_tabelas_obitos.asp>
Acesso em: 10 nov. 2002.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Prevalência do Diabetes Mellitus no Brasil. Na população de 30 a 69 anos em nove capitais brasileiras. 2002. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/Diabetes/estatisticas/Estat_set.html?Estat0.html~main>.
Acesso em: 27 jan. 2003.
TRUE W. R. et. al. VAISSMAN, M. 1998. Alcoolismo como Problema de Saúde no trabalho: Avaliação de um Programa de Tratamento para funcionários de uma universidade. UFRJ/PUB/PROPPSAM. Disponível em <http://sites.uol.com.br/gballone/colab/magda/html>
Acesso em : 15 out. 2002.
VESPUCCI, E. F.; VESPUCCI, R. 2000. Alcoolismo o livro das Respostas. 1. ed. São Paulo. Editora Casa Amarela. P. 34; 65.
______. 2001. O revólver que sempre dispara. 1. ed.. São Paulo. Editora Casa Amarela. p.141.
WERNECK, A. "Quem sabe ainda sou uma garotinha..." In: Drogas e Rock . Disponível em: <http://www.drogas.com.br>
Acesso em: 30/09/2002.

11 3835-2003

Alcoolismo - Agende agora sua avaliação por telefone, e comece seu tratamento.

 

 

Unidade I - Rua Marapuama, 64 – Lapa - São Paulo

 

Unidade II - Rua Guaipa, 51 – Lapa - São Paulo

 

Contato

Preencha o formulario.


Sites Parceiros: